segunda-feira, 19 de junho de 2017

3 Maneiras de sair da sua Zona de Conforto na Fotografia

Com certeza vocês já devem ter reparado, mas eu amo cores, principalmente tons que me lembrem o outono. Por esse mesmo motivo, minhas fotos preferidas sempre são feitas durante a estação.
Quando eu comecei a fotografar, tive uma  grande dificuldade para aceitar que minhas fotos eram boas. Simplesmente não via beleza nelas. Ao decorrer dos anos eu descobri que isso só acontecia porque eu me confundia em relação aos tons de cor da foto. Como assim Lukas? Sabe quando você quer colocar muita informação em uma fotografia e depois na hora de editar nenhum filtro fica bom, pois cada filtro age de uma maneira em cima de cada cor presente na sua foto e raramente você encontra uma que deixe todas harmoniosas? Então, eu demorei muito para notar isso e aprender a corrigir. Além disso, mantive o costume de fotografar apenas na minha casa, tanto que muitos leitores que acompanham o blog a um certo tempo, vão se lembrar que no começo do blog a maioria das fotos eram feitas no meu quarto.
Créditos ao artigo original escrito pela Vanessa do blog, Safelight-room. Texto adaptado para se encaixar nos padrões do blog.
Então, recebi um artigo de um amigo sobre a importância de sair da sua zona de conforto na fotografia e como isso pode te ajudar a aperfeiçoar seu trabalho.
Zona de Conforto nada mais é que do que um estado de espírito, onde nos acostumamos com algo de uma forma que aquilo acabou se tornando rotina, ou normal. Algo que praticamos diariamente sem nem perceber. 
Então, resolvi me desafiar algumas vezes, combinar tons e experimentar novos ângulos que favorecessem os tons da minha fotografia, para definitivamente sair da minha zona de conforto. Acredito que nós aprendemos e evoluímos conforme nos desafiamos a fazer ou experimentar algo novo. Por tais motivos, escolhi 3 itens que podem parecer bobos, mas que vão te ajudar a fazer o mesmo que eu, se desafiar para descobrir onde você está errando e consequentemente melhorar seu trabalho! 
1. Participe de um desafio fotográfico.
Em meio a era digital que vivemos, o mais existem são desafios fotográficos esperando você! haha Sério, isso não é brincadeira. Caso você esteja perdido vou te recomendar um. O Desafio Primeira é meu favorito, ele foi criado pela Luh Testoni do blog luhtestoni.com e consiste em seguir uma lista preparada por ela, onde você terá um tema para fotografar cada dia do mês. Esse desafio ajuda na parte criativa e principalmente vencer as barreiras da procrastinação.
Modelo: Débora Carvalho
2. Fotografe o que você acha que não gosta.
Juro, eu sempre tive muito problema em fotografar pessoas, a alguns anos eu achava que jamais seria capaz de fazer tal coisa, e hoje eu to como? Trabalhando com ensaios de alto retrato, acredita nisso?! Então, assim como tudo na vida a gente precisa arriscar, para conseguir abrir novas portas e encontrar novas oportunidades. 
Lembro-me até hoje da primeira pessoa que eu fotografei, foi uma amiga minha muito querida, que estava morrendo de vergonha e eu estava ainda mais nervoso, porém no meio daquilo tudo comecei a me divertir fazendo aquelas fotos e foi então que eu descobri, era apenas insegurança de nunca ter tentado antes.
Modelo: Débora Carvalho
3. Use a natureza e as condições climática a seu favor.
Tenho quase certeza que vocês assim como eu, também amam a luz natural então use isso a seu favor. Escolha seu tipo de foto e veja se ele vai ficar melhor ao nascer ou por do sol, durante ou dia ou durante anoite, na chuva ou em um lugar seco. Isso vai te ajudar demais, pode acreditar em mim.
Agora use tudo isso junto com, buscar novos ângulos, testar novos tipos de edição, procurar pessoas com personalidades diferentes das que você está acostumado e praticar o habito de fotografar diariamente, que você irá se dar muito bem na área. Confia que vai.
Assim como muitas coisas na vida, fotografia exige prática, tempo e esforço. Você vai erra sim, mas precisa trabalhar com a sua mentalidade e entender, os erros tem tanto a ensinar quanto os acertos.
Essas foram minhas três dicas Topíssimas para vocês hoje, espero que elas sejam úteis. Me contem aqui nos comentários o que acharam.
Um abraço, até logo!  

sábado, 10 de junho de 2017

Resenha: Vermelho | Um amor de sangue

Vocês com certeza já devem ter reparado, mas eu tenho um carinho muito grande por livros infanto-juvenis e fantasias. Por quê isso? Bom, na minha opinião são os dois gêneros mais criativos, que estimulam muito a criatividade e a personalidade do autor. E Antes de dar início a resenha, gostaria de fazer um comentário sobre algo que eu li recentemente e que gostei muito. 
Você já parou para analisar como alguns jovens usam a leitura para escapar de suas vidas "monótonas" e normais, quando os infanto-juvenis de antigamente retratavam justo o oposto? Em muitos casos mostravam que se uma situação estava complicada, ela podia sim piorar ou então, relacionamentos podem ser ótimos mas não superam o convívio com amigos e famílias. A alguns anos atrás, era comum ver a realidade retratada em diversas obras, de forma explícita e muito verdadeira. Por esse motivo eu gosto de Fantasias que retratam algo paralelo ao que vivemos, descontraindo e estimulando novas ideias. Enfim, apenas um pensamento.
A alguns meses atrás, recebi um exemplar de Vermelho, um amor de sangue escrito pelo autor Juck Olegário e publicado pela Editora Autografia. Após ler e repensar bastante sobre o gênero do livro e como fazemos coisas para quem nós realmente amamos, vim apresentar a resenha dele para vocês. 
Ficha do Livro:
Título: Vermelho, um amor de sangue | Autor: Juck Olegário | Capítulos: 28 | Gênero: Fantasia   |  Livro cedido em parceria com a Editora Autografia |
Sinopse:
Uma vilã nasce vilã ou se torna vilã? Isabele, uma garotinha que era feliz, até que tragédias a levaram a crescer amargurada e triste por dentro. De uma simples criada, tornou-se uma perigosa rainha vingativa, ávida pelo sofrimento de todos, já que não conseguiu seu final feliz para sempre. Amar ou se vingar? Ficar ou voltar? Qual é a escolha desse dragão feroz? Ainda há sentimentos em seu coração negro? Leia "Vermelho, um amor de sangue" e fique fascinado e apaixonado por essa rainha perversa.
Resenha
A história começa na infância de Isabelle, um menina dócil de família pobre, mas com muitos ensinamentos. O lugar onde eles moravam era governado por um rei que todos os anos, por meio de uma seleção, escolhia três pessoas para trabalhar no castelo, e naquele dia Isabele foi uma das felizardas. 
Após perder sua mãe e ver seu pai em uma crise financeira, ela não negou serviço, aceitou ser admitida pelo rei com o objetivo de ajudar sua família. Sempre muito confiante e segura de si, Isabelle foi conquistando a confiança de todos e se tornou melhor amiga de Anabela a querida protegida do rei. Apesar de todo o apoio que recebia da amiga, Isa sentia sim um certo ciúmes da princesa, que possuía tudo do bom o do melhor, luxo e servos a sua disposição sem precisar fazer nada. Afinal, essa era a hierarquia!
Desde pequena, Isabelle sempre foi apaixonada pelo príncipe Dominik, que ao contrário dos demais simples não tinha um grande encanto e muito menos algo que o deixasse especial, era apenas um garoto comum que gostava de brincar com o sentimentos de Isabelle. Sendo uma garota sonhadora, acreditava que um dia eles teriam seu final feliz, mas não é tão fácil assim.
Ela queria o príncipe só para si, queria casar com ele e receber seu amor. Mas infelizmente, Dominik era um nobre rapaz... Como posso dizer? Galinha? Sempre que sentia vontade, procurava a criada da protegida do rei para saciar seus desejos carnais e no final fazia tudo que uma mulher odeia até hoje.
Levava essa relação de forma natural, foi a ideia de que ela possuía o príncipe pelo menos algumas horas por dia a confortavam. Porém, ela precisou de um grande ajuda do amado, mas foi pega em uma emboscada por alguns "amigos" de Dominik, que da pior forma o possível a violentaram. Tudo parecia perdido, insuperável.
Mas como sempre o destino nos mostra que estamos errados. Um senhor muito sábio a encontrou, ajudou e a ensinou os segredos da magia negra. 
Ela não iria descansar até se vingar, se vingar contra todos os cavaleiros. Ao retornar para o castelo alguns anos depois, Isa se torna a vilã, Rainha Vermelha de Carmesim
Ela precisava se mostrar uma mulher forte, capaz de cumprir seu plano e ter sua reviravolta. Mas ela não imaginava que toda essa ideia tinha uma falha, que ela conhecia um sentimento ainda mais profundo que a raiva, o amor.
Comentários e Diagramação/Divisão
Vou confessar que de início, por se tratar de um livro de fantasia, achei a história levemente exagerada. Mas ao decorrer dos fatos, descobri que o autor tinha sim a necessidade de escrever daquela forma e detalhar os fatos como está. Por ser um livro curto, a leitura é bem rápida e nada cansativa.
Quanto a diagramação eu gostei muito. Dividido em 28 capítulos, o livro é publicado com a tipografia tradicional e impresso em papel pólen soft de 80 mg (aquele mais amarelinho!) com limites espaçados e uma pequena ilustração abaixo do título de cada capítulo, que por sinal são bem curtinhos.
A capa e contracapa são foscas que facilitam muito na hora se segurar o livro, e para quem assim como eu odeia livro marcado, ela não deixa a sujeira e a marca das digitais tão visíveis!
Sobre o Autor
Juck Olegário nasceu dia 06 de janeiro, na Bahia. Teatro, livros e fantasia sempre fizeram parte da vida do autor, ele acredita que o ato de ler é uma forma fantástica de escapar desse mundo perverso e partir para um novo onde tudo pode acontecer. Ele então juntou essa paixão a um grande objetivo de sua vida: Escrever e publicar seu livro. Ele conseguiu!
Nota
♥ ♥ ♥ ♥ 
Por ser um livro que me surpreendeu e me deixou fascinado pela história, nada melhor do que dar cinco corações para a obra. Inclusive vou recomendar o livro para vocês, pois é muito bom!
Mas então, me contem aqui nos comentários o que acharam da resenha? Gostaram de conhecer mais da obra?
Um abraço, até logo!